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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Estratégia esquerdista do beco sem saída

Uma das condições sine qua non para que alguém se torne esquerdista é a crença subjacente de que todo o resto da humanidade é tão desprovido de inteligência quanto ele próprio. Por causa dessa crença, frequentemente os esquerdistas se expõem a um grau de ridículo que faria qualquer pessoa com mais de dois neurônios em funcionamento enfiar a cabeça no chão, como um avestruz, se fosse submetido à uma situação semelhante. O esquerdista, contudo, totalmente desprovido de discernimento  coloca a si próprio nessas situações vexatórias e, como se não fosse insânia suficiente, ainda sai cantando vitória.


No comentário acima (clique aqui para vê-lo no Facebook e aqui para ir até o perfil da autora da pérola), vemos uma das estratégias clássicas que a esquerda usa para atuar no que eles entendem ser o "debate político". O procedimento consiste em ofender e, em seguida, dar a entender que rejeitar a ofensa (por exemplo, apagando-a) é censura, criando assim um "beco sem saída", no qual o oponente se prejudicaria em qualquer decisão que tomasse (Seria obrigado a publicizar uma ofensa lançada contra si mesmo, ou ser taxado de "censurador"). É claro que tal expediente não passa de uma falácia que consiste na deturpação da ideia de censura, 

Esse tipo de misancene só enche os olhos dos pares deles, todos acometidos de diversos graus de disfunções cerebrais. A censura é uma instância que só pode ser exercida em ambientes nos quais TODOS devem ter direito de expor suas ideias — inclusive, de ofender — ou seja, ambientes PÚBLICOS. Não obstante, se eu determino que “pessoas que me ofenderem dentro da minha casa serão convidadas as se retirar”, não estou estabelecendo nenhum tipo de censura, mas apenas exercendo meu direito de determinar como alguém pode ser referir à minha pessoa no espaço dentro dos limites da minha propriedade privada. 

Da mesma forma, todos os meios de comunicação que não são concessões do Estado são regidos apenas pelas regras relativas à propriedade privada, não havendo NENHUMA obrigação de seus criadores/promotores de aceitar colocações que julguem descabidas. A fanpage "Meu professor de História mentiu pra mim" no Facebook é uma das extensões do projeto "Meu professor de História mentiu pra mim", um projeto que não recebe NENHUM dinheiro do governo (muito menos de instituições ligadas ao governo) e divulga suas ideias apenas em empresas de comunicação TOTALMENTE PRIVADAS, como é o caso do Blogspot (empresa que pertence ao grupo Google), do Facebook, do Twitter, do Kippt, etc. Portanto, se por um lado defendemos a liberdade e a liberdade de expressão — inclusive para a ofensa e para as ideias com as quais não concordamos — , por outro lado não temos NENHUMA obrigação de servir de suporte para ofensas dirigidas contra nós, nem dar voz às ideias com as quais não concordamos (Esquerdistas, será que vocês são tão burros e incompetentes que precisam de mim até para promover o ódio contra mim????)

Cada um que crie os canais necessários para divulgar e promover as ideias que defendem. Se não tiverem capacidade para fazê-lo, simplesmente não tem direito à voz, porque o direito não pode ser visto como a obrigação de terceiros em lhe dar aquilo que você não condição de alcançar por si mesmo. É claro que exigir de um esquerdista que ele saiba o que é "direito" é o mesmo que tentar exigir de um cego que ele diga de que cor é a parede que está diante dele: por definição, se a pessoa em questão fosse capaz de entender minimamente os conceitos em funcionamento no mundo que a cerca, perceberia quão ridículas e descabidas são as ideias da esquerda e, dessa forma, não seria um esquerdista.

Ao mesmo tempo, não esperamos que esse texto faça os esquerdistas pararem de acusar a página de "censuradora". Sabemos que os conceitos e as explicações aqui expressas sobre "censura" e "direito de poder sobre a propriedade" estão muito além da capacidade intelectiva dessas criaturas. Esta postagem visa apenas expor os meios SÓRDIDOS que essas pessoas lançam mão (não me refiro à ofensa em si, mas à falácia que visa justificar a manutenção da ofensa sob a égide de que sua retirada deixe caber as acusações de “censurador” e “anti-democrático”).