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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Mais um professor aloprado ataca

Recentemente eu publiquei uma imagem com a afirmação de que Hobsbawm havia declarado que "o extermínio de 100 milhões de pessoas valeu a pena". Um sujeito entrou na página dezenas de vezes, pedindo desesperadamente para que eu dissesse onde ele poderia encontrar a declaração de Hobsbawm. Eu já conhecia o perfil, sabia que era um comunista, primeiro porque comunistas nunca usam fotos do próprio rosto no Facebook, depois por que esse cidadão é autor de comentários do tipo: entrar na postagem sobre Gulags para dissertar sobre a prisão do Guantánamo. Apenas mencionando tal atitude, é possível traçar a árvore genealógica da forma como ele enxerga o mundo, bem como identificar o nível de discernimento e o tipo de fibra moral que o compõem. O sujeito passou a "encistir" (para usar a grafia de um dos outros professores aloprados que atacaram a página) muito, postando diversos comentários, negando que Hobsbawm havia dito isso. Chegou a dizer que, se eu não expusesse a fonte, ele "iria constatar" que eu "fico inventando e colocando assinatura de meia dúzia de nomes achados no Google" (como se fosse necessário usar o Google para saber da existência de Hobsbawm; mais uma declaração que expõe o "nível" do meu contendor). Um pouco por pena, um pouco para me ver livre do pulha, informei a ele que a declaração a qual me referi foi dita por Hobsbawm em entrevista ao jornalista Michael Ignatieff, em 1995, conforme reportado pelo historiador também britânico Robert Conquest;  mas fiz questão de frisar que, embora eu estivesse relatando a fonte, ele estava livre para constar o que ele bem entendesse pois eu não tinha nenhum interesse pelo que ele pense sobre mim, desinteresse que expressei nos seguintes termos: "Tenho especial desprezo por ignorantes, sobretudo os que se acham arcabouço de informações do mundo".

Um professor que não tem a mínima noção do que é uma falácia

Dante de tais palavras, o cidadão retrucou: "Falácia ad hominem é uma estrategia muito boba e facilmente identificável". Que falácia ad hominem, animal???? Falácia ad hominem acontece quando alguém emite um argumento e o oponente, no lugar de negar o argumento, ataca a pessoa que argumentou. A afirmação que ele tinha feito era que se eu não desse a referência, ele iria constatar que eu "fico inventando" (uma ameaça, não um argumento), ao que respondi que ele estivesse livre para constar o que bem entendesse (que estivesse livre para cumprir a ameça), pois eu não dou a mínima, já que ele é uma pessoa ignorante e eu desprezo ignorantes. Não se trata de um debate conceitual, ele não emitiu um argumento (encadeamento de raciocínios lógicos para demonstrar veracidade de uma afirmação), apenas me admoestou dizendo que faria uma má imagem da minha pessoa, se eu não desse o que pediu. Se o debate não era uma defesa de um raciocínio, mas apenas uma contenda na qual ele implorava por uma informação, não há argumento e, POR CONSEGUINTE, não pode haver falácia. Mas o mentecapto nem mesmo isso é capaz de entender. Ele não sabe o que é falácia, nem o que é ad hominem; para ele são apenas palavras anotadas em um caderninho, as quais ele não entende muito bem a que se referem, mas sabe que pode usá-las para impressionar seu séquito de "cumpaêros" semi-letrados, tão ignorantes quanto ele próprio. Afinal, os pré-requisitos para que alguém se torne esquerdista é possuir um nível cultural extremamente baixo e ser semi-alfabetizado. A esquerda é composta de pessoas cuja estrutura intelectual é mal formada, de modo que eles possuem profunda dificuldade em lidar com o raciocínio abstrato, muito por inapetência para apreender os conceitos que os sintagmas representam, assim no trato com as palavras, metem os pés pelas mãos, trocando e deturpando conceitos, cometendo no campo abstrato verdadeiros cataclismos mentais. Para completar, eles partem dessas deduções que são fruto de processos de "raciocínio" totalmente adulterados, nos quais a lógica é colocada em décimo segundo plano, e as toma para servir de base em novas inferências. É assim que a esquerda pavimenta o caminho para o inferno. Por ter me dado conta de que estava gastando meu latim com um suíno que nem mesmo consegue lidar com conceitos elementares ("falácia", "ad hominem", etc), fiz o que deveria ter feito desde o começo: mandei-o para o lugar ao qual ele pertence, "o quinto dos infernos", e disse que ele não retornasse à página, pois não era bem vindo. Afinal é humanamente impossível para uma pessoa lutar contra um exército de robozinhos que falam uma língua cujos significados dos termos nem sempre coincidem com os do Português.


A alegação sobre o número de mortes perpetradas pelo comunismo

Além de ter se apegado a um suposto ad hominem, o "encistente" martelou ainda em outro ponto: após eu lhe contar sobre a entrevista de Hobsbawm ao jornalista Michael Ignatieff, o elemento usou o Google (o que, em si é um absurdo, porque na qualidade de professor de História ele tinha obrigação de conhecer tal entrevista), para localizar a declaração original. E a partir dela passou a declarar que Hobsbawm realmente não tinha dito o que havia na imagem que eu publiquei. Reproduzo abaixo, a declaração do historiador marxista, conforme reportado pelo historiador britânico Robert Conquest:

"o Grande Terror de Stalin 
teria valido a pena caso tivesse
resultado na revolução mundial
."

Ou seja, na cabecinha podre do propagandista marxista e dublê de historiador, Eric Hobsbawm, um evento que ceifou mais de 20 milhões de vidas APENAS EM UMA DE TRÊS ETAPAS (também não estão sendo contabilizados outros milhões de mortes que aconteceram fora dos processos de Expurgos) teria valido a pena, se o comunismo tivesse sido implantado com sucesso. O entrevistador, o jornalista Michael Ignatieff, decerto julgando que não podia confiar nas palavras que seus ouvidos escutavam (sempre resta pensar que o problema está na recepção) ainda pediu a confirmação de tamanha mendacidade e perguntou: "“Então a morte de 15, 20 milhões de pessoas estaria justificada caso fizesse nascer o amanhã radiante?” Hobsbawm respondeu com uma só palavra: 

“Sim"

O "profeçor" energúmeno, diante da discrepância entre o número usado por Ignatieff ("15, 20 milhões") e o número que eu usei ("100 milhões") achou que havia finalmente encontrado um ponto no qual ele podia se apegar para invalidar todos os fatos que venho expondo na página "Meu professor de História mentiu pra mim". Acontece que a própria forma como o jornalista coloca, usando dois valores, deixa claro que, para o contexto, a quantidade exata é irrelevante. O famoso "Livro Negro do Comunismo" aponta para 100 milhões de vítimas diretas (ou seja, vítimas dos Expurgos) e esse livro foi criado por esquerdistas de longa data, portanto não pode ser acusado de ter seus dados falseados pelos opositores do marxismo, sendo, assim, de onde tirei o número que citei. Hobsbwam, mais do que qualquer outro historiador de seu tempo, tinha OBRIGAÇÃO de ter noção do número de vítimas das ideias que ele defendia e para as quais fazia (não há outro termo) propaganda. Feitas as objeções de não similaridade entre a declaração exata de Hobsbwam e a forma como eu a apresentei na imagem, cabe a seguinte questão: para a esquerda, a partir de quantos milhões de vidas de inocentes ceifadas, o preço de implantação do comunismo passa a ser moralmente injustificável? 

Sim, a declaração de Hobsbwam estava subordinada a uma condição ("caso tivesse resultado na revolução mundial"), mas o que importa para a ideia na imagem publicada pela página (a qual foi contestada pelo "profeçor") é que para a noção de MORALIDADE que Hobsbawm cultuava (ou talvez melhor dizendo: a ausência dela) é justo tirar a vida de um determinado número de pessoas (até quantos milhões???) em nome de uma ideia que lhe pareça boa. Dito de outra forma: contanto que, no final a ditadura do proletariado seja estabelecida com sucesso, os seres humanos que tenham morrido no processo são como ovos quebrados para se fazer uma omelete. Essa era a ideia que estava sendo criticada na imagem e é a ideia que já confrontei tantas vezes de diversas formas. Se apegar a detalhes na apresentação é apenas tergiversar com o objetivo de desviar o foco daquilo que de fato importa. A esquerda usa duas escalas de valores: uma bem crítica e rabugenta para criticar e reivindicar de seus inimigos; outra, bem permissiva para julgar os amigos. O que é crime quando praticado pelos inimigos, é virtude quando praticado pelos amigos.. Responda, "profeçor": até quantos milhões??? Se sua mãe fosse incluída entre as pessoas que devem perecer para que nasça o "mundo melhor", você continuaria concordando com tal ideia, ou essa ideia só é bacana quando os que devem perecer são "os outros"? 





Nasce um ídolo da Internet

Acreditando piamente que eu tinha cometido um ad hominem e que Eric Hobsbawm concordou com 20 milhões de assassinatos, mas teria discordado se lhe tivessem apresentado um número maior ("Matar 20.000.000 de pessoas para instaurar as ideias de Marx, tudo bem. Matar 20.000.001, aí já é vandalismo") e sabendo que os seguidores da "Meu Professor de Hist..." não dariam ouvidos a suas aleivosias, o "profeçor" fez "print screen" do diálogo, editou como bem entendeu, suprimiu várias das colocações que eu tinha feito, mantendo somente as repostas dele em seguida e, com base nessa imagem, procurou as páginas que "amam odiar" a "Meu professor de Hist..." para contar ao mundo que ele havia... me humilhado. Contando com público tão qualificado, o sucesso foi imediato, ele já se tornou celebridade no círculo da militância virtual organizada petista. Todos eles estão convencidos de que um cidadão que nem mesmo sabe o que é uma falácia me refutou. Uma vez que a esquerda detém a hegemonia da mídia e do méqui, os esquerdistas ficam alvoroçadíssimos com qualquer voz dissonante do absoluto monopólio ideológico que exercem sobre a cultura brasileira, daí que o PT segue firme a meta de censurar a Internet, mas até conseguir isso, age organizando milícias "espontâneas a soldo", cuja função é criar nas redes sociais conteúdo que reafirme as mentiras que contam na mídia e no méqui e difame quem porventura ouse revelar tais embustes. Como era de se esperar a página "Meu professor de História mentiu pra mim" se tornou alvo preferencial da ira dessas milicias. Confira o sucesso que o rapaz está fazendo nas páginas que reúnem gente da mesma laia que ele:


Meldels! O cara é professor de "istória" do méqui e 01) Não sabe nem o que é uma falácia!!! 02) Não conhecia a MAIS DO QUE FAMOSA entrevista de Hobsbawm a Ignatieff!!!! 03) Não tem ideia de quantas pessoas foram vitimadas pelas ideias que ele defende!!!! 04) Padece de graves dificuldades de interpretação de texto!!!! 05) É extremamente desonesto, já que a reprodução da conversa que ele está divulgando não corresponde a que realmente aconteceu, ele suprimiu falas minhas!!!! Ou seja: ESTÁ DE POSSE DE TODOS OS ATRIBUTOS NECESSÁRIOS PARA SE TORNAR UM ÍDOLO DA ESQUERDA. Dá um vexame público desse e sai cantando vitória. Que nível, hein! Mais um para minha lista de professores aloprados.


Sobre as páginas que atacam a mpdHmpm

Entre as diversas páginas esquerdistas que estão publicando a imagem adulterada do diálogo, está uma administrada por um sobrinho de Ângela Guadagnin (tornou-se nacionalmente conhecida por causa do episódio da Dança da Pizza, no Plenário, em 2006). Conforme nos informa a página Revoltados On-Line (confira na imagem abaixo), o administrador da página é remunerado com dinheiro público apenas para manter um espaço no Facebook que faça propaganda das ideias defendidas pelo PT e faça serviço de assessoria de comunicação do partidão no Facebook. A despeito de contar com verba do contribuinte (que é sempre abundante nesses casos), e dispor das facilidades oriundas de ligações com altos integrantes da Nomenklatura, o cara está ralando desde 10 de novembro de 2012 para chegar aos seus atuais 11.900 seguidores, ao passo que a página "Meu professor de História mentiu pra mim", criada em 30 de abril de 2013 (seis meses depois), já conta um número de seguidores mais de 3 vezes maior (38.400 na última aferição). Vou deixar a pergunta: dor de cotovelo?