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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Mais um professor aloprado ataca

Recentemente eu publiquei uma imagem com a afirmação de que Hobsbawm havia declarado que "o extermínio de 100 milhões de pessoas valeu a pena". Um sujeito entrou na página dezenas de vezes, pedindo desesperadamente para que eu dissesse onde ele poderia encontrar a declaração de Hobsbawm. Eu já conhecia o perfil, sabia que era um comunista, primeiro porque comunistas nunca usam fotos do próprio rosto no Facebook, depois por que esse cidadão é autor de comentários do tipo: entrar na postagem sobre Gulags para dissertar sobre a prisão do Guantánamo. Apenas mencionando tal atitude, é possível traçar a árvore genealógica da forma como ele enxerga o mundo, bem como identificar o nível de discernimento e o tipo de fibra moral que o compõem. O sujeito passou a "encistir" (para usar a grafia de um dos outros professores aloprados que atacaram a página) muito, postando diversos comentários, negando que Hobsbawm havia dito isso. Chegou a dizer que, se eu não expusesse a fonte, ele "iria constatar" que eu "fico inventando e colocando assinatura de meia dúzia de nomes achados no Google" (como se fosse necessário usar o Google para saber da existência de Hobsbawm; mais uma declaração que expõe o "nível" do meu contendor). Um pouco por pena, um pouco para me ver livre do pulha, informei a ele que a declaração a qual me referi foi dita por Hobsbawm em entrevista ao jornalista Michael Ignatieff, em 1995, conforme reportado pelo historiador também britânico Robert Conquest;  mas fiz questão de frisar que, embora eu estivesse relatando a fonte, ele estava livre para constar o que ele bem entendesse pois eu não tinha nenhum interesse pelo que ele pense sobre mim, desinteresse que expressei nos seguintes termos: "Tenho especial desprezo por ignorantes, sobretudo os que se acham arcabouço de informações do mundo".

Um professor que não tem a mínima noção do que é uma falácia

Dante de tais palavras, o cidadão retrucou: "Falácia ad hominem é uma estrategia muito boba e facilmente identificável". Que falácia ad hominem, animal???? Falácia ad hominem acontece quando alguém emite um argumento e o oponente, no lugar de negar o argumento, ataca a pessoa que argumentou. A afirmação que ele tinha feito era que se eu não desse a referência, ele iria constatar que eu "fico inventando" (uma ameaça, não um argumento), ao que respondi que ele estivesse livre para constar o que bem entendesse (que estivesse livre para cumprir a ameça), pois eu não dou a mínima, já que ele é uma pessoa ignorante e eu desprezo ignorantes. Não se trata de um debate conceitual, ele não emitiu um argumento (encadeamento de raciocínios lógicos para demonstrar veracidade de uma afirmação), apenas me admoestou dizendo que faria uma má imagem da minha pessoa, se eu não desse o que pediu. Se o debate não era uma defesa de um raciocínio, mas apenas uma contenda na qual ele implorava por uma informação, não há argumento e, POR CONSEGUINTE, não pode haver falácia. Mas o mentecapto nem mesmo isso é capaz de entender. Ele não sabe o que é falácia, nem o que é ad hominem; para ele são apenas palavras anotadas em um caderninho, as quais ele não entende muito bem a que se referem, mas sabe que pode usá-las para impressionar seu séquito de "cumpaêros" semi-letrados, tão ignorantes quanto ele próprio. Afinal, os pré-requisitos para que alguém se torne esquerdista é possuir um nível cultural extremamente baixo e ser semi-alfabetizado. A esquerda é composta de pessoas cuja estrutura intelectual é mal formada, de modo que eles possuem profunda dificuldade em lidar com o raciocínio abstrato, muito por inapetência para apreender os conceitos que os sintagmas representam, assim no trato com as palavras, metem os pés pelas mãos, trocando e deturpando conceitos, cometendo no campo abstrato verdadeiros cataclismos mentais. Para completar, eles partem dessas deduções que são fruto de processos de "raciocínio" totalmente adulterados, nos quais a lógica é colocada em décimo segundo plano, e as toma para servir de base em novas inferências. É assim que a esquerda pavimenta o caminho para o inferno. Por ter me dado conta de que estava gastando meu latim com um suíno que nem mesmo consegue lidar com conceitos elementares ("falácia", "ad hominem", etc), fiz o que deveria ter feito desde o começo: mandei-o para o lugar ao qual ele pertence, "o quinto dos infernos", e disse que ele não retornasse à página, pois não era bem vindo. Afinal é humanamente impossível para uma pessoa lutar contra um exército de robozinhos que falam uma língua cujos significados dos termos nem sempre coincidem com os do Português.


A alegação sobre o número de mortes perpetradas pelo comunismo

Além de ter se apegado a um suposto ad hominem, o "encistente" martelou ainda em outro ponto: após eu lhe contar sobre a entrevista de Hobsbawm ao jornalista Michael Ignatieff, o elemento usou o Google (o que, em si é um absurdo, porque na qualidade de professor de História ele tinha obrigação de conhecer tal entrevista), para localizar a declaração original. E a partir dela passou a declarar que Hobsbawm realmente não tinha dito o que havia na imagem que eu publiquei. Reproduzo abaixo, a declaração do historiador marxista, conforme reportado pelo historiador britânico Robert Conquest:

"o Grande Terror de Stalin 
teria valido a pena caso tivesse
resultado na revolução mundial
."

Ou seja, na cabecinha podre do propagandista marxista e dublê de historiador, Eric Hobsbawm, um evento que ceifou mais de 20 milhões de vidas APENAS EM UMA DE TRÊS ETAPAS (também não estão sendo contabilizados outros milhões de mortes que aconteceram fora dos processos de Expurgos) teria valido a pena, se o comunismo tivesse sido implantado com sucesso. O entrevistador, o jornalista Michael Ignatieff, decerto julgando que não podia confiar nas palavras que seus ouvidos escutavam (sempre resta pensar que o problema está na recepção) ainda pediu a confirmação de tamanha mendacidade e perguntou: "“Então a morte de 15, 20 milhões de pessoas estaria justificada caso fizesse nascer o amanhã radiante?” Hobsbawm respondeu com uma só palavra: 

“Sim"

O "profeçor" energúmeno, diante da discrepância entre o número usado por Ignatieff ("15, 20 milhões") e o número que eu usei ("100 milhões") achou que havia finalmente encontrado um ponto no qual ele podia se apegar para invalidar todos os fatos que venho expondo na página "Meu professor de História mentiu pra mim". Acontece que a própria forma como o jornalista coloca, usando dois valores, deixa claro que, para o contexto, a quantidade exata é irrelevante. O famoso "Livro Negro do Comunismo" aponta para 100 milhões de vítimas diretas (ou seja, vítimas dos Expurgos) e esse livro foi criado por esquerdistas de longa data, portanto não pode ser acusado de ter seus dados falseados pelos opositores do marxismo, sendo, assim, de onde tirei o número que citei. Hobsbwam, mais do que qualquer outro historiador de seu tempo, tinha OBRIGAÇÃO de ter noção do número de vítimas das ideias que ele defendia e para as quais fazia (não há outro termo) propaganda. Feitas as objeções de não similaridade entre a declaração exata de Hobsbwam e a forma como eu a apresentei na imagem, cabe a seguinte questão: para a esquerda, a partir de quantos milhões de vidas de inocentes ceifadas, o preço de implantação do comunismo passa a ser moralmente injustificável? 

Sim, a declaração de Hobsbwam estava subordinada a uma condição ("caso tivesse resultado na revolução mundial"), mas o que importa para a ideia na imagem publicada pela página (a qual foi contestada pelo "profeçor") é que para a noção de MORALIDADE que Hobsbawm cultuava (ou talvez melhor dizendo: a ausência dela) é justo tirar a vida de um determinado número de pessoas (até quantos milhões???) em nome de uma ideia que lhe pareça boa. Dito de outra forma: contanto que, no final a ditadura do proletariado seja estabelecida com sucesso, os seres humanos que tenham morrido no processo são como ovos quebrados para se fazer uma omelete. Essa era a ideia que estava sendo criticada na imagem e é a ideia que já confrontei tantas vezes de diversas formas. Se apegar a detalhes na apresentação é apenas tergiversar com o objetivo de desviar o foco daquilo que de fato importa. A esquerda usa duas escalas de valores: uma bem crítica e rabugenta para criticar e reivindicar de seus inimigos; outra, bem permissiva para julgar os amigos. O que é crime quando praticado pelos inimigos, é virtude quando praticado pelos amigos.. Responda, "profeçor": até quantos milhões??? Se sua mãe fosse incluída entre as pessoas que devem perecer para que nasça o "mundo melhor", você continuaria concordando com tal ideia, ou essa ideia só é bacana quando os que devem perecer são "os outros"? 





Nasce um ídolo da Internet

Acreditando piamente que eu tinha cometido um ad hominem e que Eric Hobsbawm concordou com 20 milhões de assassinatos, mas teria discordado se lhe tivessem apresentado um número maior ("Matar 20.000.000 de pessoas para instaurar as ideias de Marx, tudo bem. Matar 20.000.001, aí já é vandalismo") e sabendo que os seguidores da "Meu Professor de Hist..." não dariam ouvidos a suas aleivosias, o "profeçor" fez "print screen" do diálogo, editou como bem entendeu, suprimiu várias das colocações que eu tinha feito, mantendo somente as repostas dele em seguida e, com base nessa imagem, procurou as páginas que "amam odiar" a "Meu professor de Hist..." para contar ao mundo que ele havia... me humilhado. Contando com público tão qualificado, o sucesso foi imediato, ele já se tornou celebridade no círculo da militância virtual organizada petista. Todos eles estão convencidos de que um cidadão que nem mesmo sabe o que é uma falácia me refutou. Uma vez que a esquerda detém a hegemonia da mídia e do méqui, os esquerdistas ficam alvoroçadíssimos com qualquer voz dissonante do absoluto monopólio ideológico que exercem sobre a cultura brasileira, daí que o PT segue firme a meta de censurar a Internet, mas até conseguir isso, age organizando milícias "espontâneas a soldo", cuja função é criar nas redes sociais conteúdo que reafirme as mentiras que contam na mídia e no méqui e difame quem porventura ouse revelar tais embustes. Como era de se esperar a página "Meu professor de História mentiu pra mim" se tornou alvo preferencial da ira dessas milicias. Confira o sucesso que o rapaz está fazendo nas páginas que reúnem gente da mesma laia que ele:


Meldels! O cara é professor de "istória" do méqui e 01) Não sabe nem o que é uma falácia!!! 02) Não conhecia a MAIS DO QUE FAMOSA entrevista de Hobsbawm a Ignatieff!!!! 03) Não tem ideia de quantas pessoas foram vitimadas pelas ideias que ele defende!!!! 04) Padece de graves dificuldades de interpretação de texto!!!! 05) É extremamente desonesto, já que a reprodução da conversa que ele está divulgando não corresponde a que realmente aconteceu, ele suprimiu falas minhas!!!! Ou seja: ESTÁ DE POSSE DE TODOS OS ATRIBUTOS NECESSÁRIOS PARA SE TORNAR UM ÍDOLO DA ESQUERDA. Dá um vexame público desse e sai cantando vitória. Que nível, hein! Mais um para minha lista de professores aloprados.


Sobre as páginas que atacam a mpdHmpm

Entre as diversas páginas esquerdistas que estão publicando a imagem adulterada do diálogo, está uma administrada por um sobrinho de Ângela Guadagnin (tornou-se nacionalmente conhecida por causa do episódio da Dança da Pizza, no Plenário, em 2006). Conforme nos informa a página Revoltados On-Line (confira na imagem abaixo), o administrador da página é remunerado com dinheiro público apenas para manter um espaço no Facebook que faça propaganda das ideias defendidas pelo PT e faça serviço de assessoria de comunicação do partidão no Facebook. A despeito de contar com verba do contribuinte (que é sempre abundante nesses casos), e dispor das facilidades oriundas de ligações com altos integrantes da Nomenklatura, o cara está ralando desde 10 de novembro de 2012 para chegar aos seus atuais 11.900 seguidores, ao passo que a página "Meu professor de História mentiu pra mim", criada em 30 de abril de 2013 (seis meses depois), já conta um número de seguidores mais de 3 vezes maior (38.400 na última aferição). Vou deixar a pergunta: dor de cotovelo?




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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Gayzistas contra as massas Barilla

Longe de mim destratar alguém por causa do tipo de atração sexual que essa pessoa sente ser por alguém do mesmo gênero. Mas a militância gay organizada me dá um asco imensurável. O mais novo entrevero envolvendo esse zé povinho que se utiliza da orientação sexual dos outros para alcançar objetivos políticos é a tentativa de boicote em massa (com perdão do trocadilho) da fabricante italiana de macarrão Barilla. Para quem não está informado do ocorrido, o presidente da companhia, Guido Barilla, em entrevista, deu a seguinte declaração: "Eu nunca faria um comercial com uma família homossexual... se os gays não gostarem, eles podem procurar outras marcas para comer". Não é justo? O cara comanda a empresa e, em tal função, possui (ou pelo menos deveria possuir) total liberdade para decidir o que ele vai mostrar e o que ele não vai mostrar na estratégia de comunicação da empresa. E, conforme disse ele próprio, quem não gostar tem total liberdade para consumir produtos fabricados por outras marcas. Ninguém está obrigando nenhum boiol... quer dizer... homossexual a comer massas Barilla, logo não há do que reclamar.

Mas na cabeça doente desses zé-ruelas choro e ranger de não são suficiente. Eles precisam ir para as redes sociais, fazer barulho, entrar na página da empresa no Facebook para postar mensagens depreciativas, e usar suas contas no Twitter pra fazer a hashtag #BoicoteBarilla chegar os trending topics. Ou seja, não é
suficiente que os ofendidos não consumam a marca, eles precisam convencer a quem não deu a mínima (e eu tenho certeza que milhões de homossexuais ao redor do mundo estão pouco se lixando se tem ou não gay na propaganda do macarrão que eles comem) para se compadecer da ofensa deles. Só de pirraça, agora consumir Barilla é uma ATITUDE POLÍTICA. Convoco a todos os seguidores da página para reunirem suas famílias, amigos e agregados, durante o final de semana, em torno de uma bela macarronada BARILLA. Quem conhecer homossexuais convide-os explicando o motivo da celebração. Tenho certeza que as pessoas normais que apenas sentem atração sexual por alguém do mesmo sexo vão se divertir muito nesses encontros. Somente os sequelados (pessoas para quem o sexo não é mais um dos aspectos da vida, mas em torno do que todos os aspectos devem estar subjugados) podem se ofender com uma colocação dessas.

Há muito tempo a Barilla é minha marca de macarrão preferida e o caso continha todos os elementos para que eu desenvolvesse idolatria pela empresa. Se não fosse pelo encerramento: depois da polêmica, Guido usou a conta oficial da empresa no Twitter para postar a seguinte mensagem: "Peço desculpas se minhas palavras têm gerado controvérsia ou mal-entendido, e se eles têm ofendido a sensibilidade de algumas pessoas". P"+@ q(&* p@%*"!!!!! Você é burro, meu filho???? Se não queria comprar a briga, pra que cargas d'água você fez a declaração? Tivesse ficado quieto então, c@5@!#0! Se abriu a boca, honre a p0%%@ da calça que você veste e SUSTENTE o que você disse: "se os gays não gostarem, eles podem procurar outras marcas para comer". Vai deixar o mimimi de punhado de mentecaptos falar mais alto do que o que você pensa? Não há nenhuma ofensa em NÃO mostrar casal gay em propaganda. Se tivesse mostrado um casal gay em uma situação depreciativa, vá lá, ainda teria motivo para o barulho. Mas o caso foi bem diferente. O termo #OrgulhoGay, não faz e nunca fará nenhum sentido, afinal não faz sentido se orgulhar daquilo que não foi conseguido com esforço. Mas graças a esses Guidos Barillas da vida, cada vez mais faz sentido falar em #VergonhaHetero. Quem souber italiano, posta isso na página da Barilla: “Guido, seja homem, seu p0%%@: sustente o que você disse”.
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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Ataque no Quênia

Ontem eu publiquei uma atualização de status reclamando da forma eufemística, beirando a idiotia, como o Fantástico deu a notícia do ataque no Quênia: "Os terroristas liberavam os muçulmanos e atiravam naqueles que chamam de INFIÉIS". Ao ser apresentado dessa forma, o incidente é completamente esvaziado de sua dimensão político-religiosa, primeiro porque não deixa claro que os terroristas ERAM, DE FATO, MUÇULMANOS (a grande maioria do povo brasileiro não entende as coisas nem quando a explicação vai acompanhada de um desenho, quanto mais quando a informação foi propositalmente tornada subentendida nas entrelinhas!). Depois porque, ao não explicitar o fato de que o shopping que sofreu o ataque era majoritariamente frequentado por cristãos e/ou brancos, optando por formular a afirmação de que os terroristas “atiravam em quem chamavam de infiéis”, dá-se a entender que os teoristas decidiam ad hoc quem era “fiel” e quem não era; reforçando mais uma vez o esvaziamento político-religioso do ato. Para variar, fui acusado de preconceituoso.

Uma senhora comentou: “tem dois chineses entre os mortos, eles podem muito bem ser budistas”. Jesus!!! O que foi que Paulo Freire fez com mente dessas pessoas??? Houve um ataque que resultou em 69 mortos e 63 desaparecidos, qualquer um que saiba minimamente o contexto da região sabe das motivações jihadistas dos autores, e essa senhora quer tapar o sol com uma peneira ignorando o contexto, ignorando as mais de 100 vítimas e fazendo todas as inferências a partir de apenas duas delas. Meldels! Sem contar que a própria ausência de lógica interna no argumento é motivo de ‘alii pudore’. Eu perguntei se ela sabia o que era um non sequitur e ela respondeu: “nem todos os não-muçulmanos são cristãos, quer você queira ou não”. !!!!!!!!!!!!!!!!!! A resposta não poderia ser mais ilustrativa. A garota não só NÃO sabe o que é um ‘non sequitur’, como ela nem mesmo sabe lidar com as ferramentas mais básicas para construção de inferências, sendo COMPLETAMENTE incapacitada para realizar um raciocínio lógico: alguém cuja idade mental gira em torno dos 6 anos. Vejam: Alegação 01) “tem dois chineses entre os mortos, eles podem muito bem ser budistas”. Reposta à essa alegação “tem dois chineses entre os mortos, eles podem muito bem ser cristãos”. Alegação 02) “nem todos os não-muçulmanos são cristãos, quer você queira ou não”. Resposta à essa alegação “nem todos os cristãos são caucasianos, quer você queira ou não”. Entre um "podem muito bem ser budistas" e "são budistas" vai longo caminho. O que ela está dizendo é que a POSSIBILIDADE de que duas das vítimas não sejam cristãs é capaz de NEGAR definitivamente o caráter jihadista da ação. Ademais, ela deveria partir do contexto conhecido, para interpretar o incidente recém ocorrido, quando ela, na verdade, faz EXATAMENTE o contrário: parte de uma representação que ela fez do incidente (representação que ignora mais de 120 vítimas e se concentra em somente duas delas) para formular o que, na cabecinha dela, passará a ser o contexto que ela tomará como verdade, daqui pra frente. Dependendo da profissão que uma pessoa assim desempenhe na sociedade, os perigos são enormes.

Há vários engraçadinhos que mandam mensagens com mais o menos o mesmo tom: dizem que concordam com as colocações que eu faço, mas não gostam quando eu me coloco como “proprietário da verdade”. A questão não é se eu sou “proprietário da verdade” ou “inquilino da verdade”. A questão é que nós vivemos em uma época em que a total incapacidade de lidar com o raciocínio afeta a população como uma epidemia de demência. Como a grande maioria está igualmente enferma, os doentes julgam-se sãos uns aos outros, exatamente porque o primeiro sintoma dessa doença é o enfraquecimento na acuidade dos julgamentos. Quando aparece alguém cujo mínimo de rigor no trato com o raciocínio expõe o grau de acometimento a que estão eles submetidos, qual a saída??? O velho método paulofreiriano de afirmar que “se você não concordar que 2+2 é igual a 5, então você está querendo ser o dono da verdade”.
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sábado, 21 de setembro de 2013

Tudo que seu professorzinho do méqui nunca lhe contou sobre... a Inquisição

Há algumas semanas, a página “Meu professor de História Mentiu pra mim” publicou uma imagem na qual afirmava que a inquisição foi um “marco civilizatório na Idade Média”. Mais do que prontamente, a súcia de apedeutas, sequelados e retardados em geral fez coro em gargalhada histriônica. Como os idiotas úteis jamais se deram ao trabalho de abrir um livro de verdade, naturalmente estranham uma afirmação tão destoante do conteúdo que eles absorveram nas cartilhas marxistas, que o méqui chama de livros didáticos. Qualquer pessoa que tenha tido acesso à historiografia que apresenta a Inquisição com acuidade histórica e livre de ideologia não poderá se furtar à conclusão de que essa, além de se basear em fontes primárias, se reflete em uma narrativa muito mais coerente do que os "istoriadores” que apenas recorrem a falácias de pensamento, facilmente desmontáveis por qualquer um que tenha mais de um neurônio funcionando, para denegrir a imagem da Inquisição. Quem quer que tenha acesso ao trabalho historiográfico que nega a forma como o senso comum retrata a Inquisição, percebe imediatamente o quão a História foi deturpada para caber dentro das necessidades ideológicas da mentalidade revolucionária. No Brasil, contudo, o méqui segue a política de restringir o acesso apenas a versões historiográficas que atendam aos interesses ideológicos da esquerda. Isso faz com que seja criado um contingente de analfabetos funcionais que se pensam intelectuais, não por acreditarem que sabem muito, mas por terem sidos convencidos de que o que precisam saber para ser intelectuais é um arremedo de cultura composto de meia dúzia de clichês. Por ter sofrido lavagem cerebral desde a mais tenra idade, o brasileiro médio toma o falso como verdadeiro e ri com desdém diante de quem proclama a verdade, a qual ele ignora completamente. O objetivo desse texto é apresentar de forma rápida e objetiva a Inquisição que não aparece nos livros do méqui, assim teremos um material de referência, curto, que poderá ser usado para esfregar no focinho dos animais esquerdistas toda vez que começarem com a cantilena de “os crimes da Inquisição”.

Para entendermos o que de fato foi a Inquisição, precisamos retroceder no tempo até um pouco antes de seu início, afinal uma das ferramentas de deturpação mais utilizadas pela historiografia marxista é fazer ignorar o contexto histórico do assunto sobre o qual ela pretende formar uma “openeão”. No ano 476, os bárbaros invadiram a Europa, transformando esse continente em um mosaico de povos incivilizados, que além de terem destruído todas as instituições romanas, passaram a brigar entre si. A Europa se tornou um gigantesco campo de batalha. No meio desse Armagedom, a Igreja Católica foi a única Instituição que ficou de pé. A Igreja sustentou o ocidente, pois salvaguardou de diversas formas o conhecimento civilizacional e, com base nesse legado, fez um trabalho de ACULTURAÇÃO da massa bárbara, composta de alanos, ostrogodos, visigodos, francos, hunos, suevos, entre outros. Dessa maneira, a Igreja Católica foi a grande responsável pelo surgimento, durante a Idade Média, de uma Europa pacificada e unificada em torno de um mesmo ideal. Esse é o motivo pelo qual a mentalidade do homem comum medieval era tão profundamente religiosa (cristã), ele devia à Igreja Católica a paz necessária para prosperar, INCLUSIVE materialmente. Ao contrário do que conta a historiografia marxista, a Idade Média foi uma época de luzes, marcada por grandes avanços em muitos campos do conhecimento: filosofia, ciência, artes, etc. Esse avanço foi fruto do cristianismo, que salvaguardou o legado da antiguidade clássica e estabeleceu a cultura que serviu de lastro para ordem social, sem a qual não seria possível gerar o progresso (obs.: antes de prosseguir na leitura desse texto, certifique-se de que você compreendeu o grau de Importância da Igreja Católica para a época medieval). 

Contudo, desde os primeiros séculos do cristianismo, havia alguns DISSIDENTES da Igreja Católica, pessoas que tinham ganhado preeminência social dentro do seio da própria Igreja, mas que a partir de dado momento passavam a pregar ensinamentos estranhos ao corpo de ensinamentos da Igreja, traindo assim a instituição que tinha lhes possibilitado a posição de destaque que ocupavam na sociedade (e consequentemente a autoridade de que gozavam para que seus pensamentos fossem ouvidos). Essas pessoas fundavam seitas e, assim, suas ideias ganhavam vida própria após arrebanhar um determinado número de seguidores. Tais ideias resistiam até mesmo à morte de quem primeiro as pregou, ganhando popularidade e se constituindo em um corpo doutrinário que, apesar de nascido de dentro da Igreja, era independente e contrário ao corpo doutrinário cristão que lhes deu origem. Essas seitas eram chamadas de “hereges”. A historiografia marxista praticada no Brasil atualmente repete os dogmas da historiografia iluminista e ensina que “a Igreja queimava na fogueira quem se recusasse a aceitar a fé cristã”, reduzindo a questão da heresia a uma mera “intolerância religiosa” ou “excesso de dogmatismo”. É impossível entender o que de fato foi a Inquisição, sem compreender o que eram na verdade as seitas hereges. Para fazê-lo, usaremos como exemplo a principal seita que foi combatida pela Igreja Católica: os cátaros. Essa seita pregava a crença na coexistência de dois deuses, um bom (o criador das coisas espirituais) e um mau (o criador das coisas materiais). Algum inadvertido que pense com a mentalidade de hoje pode imaginar que negar o cristianismo e optar por uma crença dessa era uma mera questão individual, que devemos respeitar a religião dos outros e blá blá blá; principalmente se estivermos falando de algum sequelado pelo paulofreirismo, completamente convencido (coitado!) da aleivosia de que “tudo no mundo é uma questão de 'openeão'". Mas o que de fato aconteceu foi bem diferente desse devaneio esquerdista idiota. Tais seitas pregavam que, uma vez que o mundo material era uma criação do deus mau, ENTÃO tudo que fortalecesse o mundo material deveria ser COMBATIDO. Vejam só de que maneira eles faziam isso; prestem atenção para entender de que forma ser um herege era muito diferente de ter gnomos de louça e cristais energizados no quarto: na qualidade de seita, eles se organizavam em grupos de ação para depredar fazendas, queimar plantações, destruir benfeitorias,  instrumentos agrários e por aí vai. Como se pode ver, não era meramente uma questão de crença diferente, mas do que essa crença diferente provocava no mundo prático: os cátaros eram uma espécie de MST da Idade Média.



Uma das diversas imagens criadas pelas páginas esquerdistas, moderadas por analfabetos funcionais, para fazer chacota da afirmação de que a Inquisição foi um marco civilizatório.

Como não fosse suficiente, tem mais. Enquanto de um lado o cristianismo pregava que a vida tinha valor em si mesma, por ser uma criação divina, e que precisava ser defendida a todo custo, os cátaros diziam que a carne aprisionava o espírito. Assim, na "openeão" deles, as mulheres que engravidavam estavam aprisionando na matéria espíritos que antes eram livres e, com o intuito de impedir esse aprisionamento, eles, com todo altruísmo possível, praticavam a “liberdade de expressão de sua 'openeão'” ASSASSINANDO MULHERES GRÁVIDAS. É mole? Essas eram as ideias que estavam se espalhando na Europa como um incêndio e, caso não fossem debeladas, por certo levariam ao total colapso da civilização ocidental, conforme afirma o historiador PROTESTANTE Henry C. Lea: “(assim) era a crença cuja rápida difusão encheu a Igreja de um terror PLENAMENTE JUSTIFICADO. Se o catarismo se tornasse dominante, ou pelo menos igual ao catolicismo, não há dúvida de que sua influência teria sido desastrosa. Por mais horror que nos possam inspirar os meios empregados para combatê-la, por mais piedade que devemos sentir por aqueles que morreram vítimas de suas convicções, reconhecendo sem hesitar que, nas circunstâncias, a causa da ortodoxia era a da CIVILIZAÇÃO E DO PROGRESSO".

Por causa disso, os senhores feudais e reis já haviam percebido que, de um lado as seitas heréticas com suas crenças obscurantistas e suas ações criminosas perturbavam e lançavam terror sobre toda a vida social, do outro lado o lastro estabelecido pela cultura advinda do cristianismo favorecia a ordem social, e consequentemente o progresso geral da sociedade. Assim, MUITO ANTES do estabelecimento da Inquisição, o poder secular já havia determinado que a heresia fosse considerada CRIME CIVIL e, consequentemente, já havia estipulado penas para esse tipo de prática. Além disso, a disseminação de tais crenças era prejudicial para o conjunto da sociedade, mas, PRINCIPALMENTE, para a camada mais pobre da população, que era quem menos podia se defender se um grupo de loucos invadisse uma vila com o singelo objetivo de expressar sua "openeão" destruindo o fruto de anos de trabalho e matando suas esposas grávidas. Dessa forma, mesmo com o poder secular agindo para cercear a heresia, com o passar do tempo, foi se tornando cada vez mais comum que o povo não mais esperasse a ação do poder instituído, mas fizesse justiça com as próprias mãos, para reprimir prontamente o avanço de tais seitas. Estabeleceu-se assim, a prática comum na Idade Média de que a população revoltada punisse por conta própria os praticantes das heresias. Repetindo: TUDO ISSO JÁ ACONTECIA ANTES DO ESTABELECIMENTO DA INQUISIÇÃO.

Ao mesmo tempo, em que essas insurreições populares contra hereges aconteciam, disputas de terras entre os senhores feudais eram comuns na Idade Média, e eles perceberam que poderiam utilizar como instrumento de batalha, nessas disputas, a turba ensandecida e disposta a fazer justiça com as próprias mãos. Para tal, os senhores feudais começaram a acusar seus inimigos de serem “hereges” apenas com o objetivo de lhes destruir a reputação. Muitas injustiças estavam sendo cometidas. Muitos eram acusados por poderosos de cometer heresias, mas não tinham nenhuma ligação com as seitas hereges, e mesmo assim acabavam morrendo nas mãos do povo, cujos humores haviam sido ardilosamente inflamados por acusações falsas. Vendo toda essa bagunça, a Igreja Católica decidiu intervir para estancar os julgamentos sumários e o derramamento de sangue de inocentes.

Para facilitar, vou recapitular o que foi dito até aqui: de um lado, o Catolicismo ao disseminar uma mentalidade voltada para valores transcendentes, trouxe paz e prosperidade para Europa. De outro, essa mentalidade voltada para valores transcendentes deixava o povo europeu suscetível a “falsos profetas”, uma parte significativa da população dava crédito às ideias hereges, que deturpavam os ensinamentos da Igreja causando confusão e desordem social. A Igreja sabia que a heresia era, de certa forma, um efeito colateral da própria Igreja, sobretudo porque os fundadores das seitas eram ex-membros do clero (dissidentes), portanto precisava assumir sua parte na responsabilidade de combatê-la. Em especial porque o combate às heresias feito pelas autoridades civis estabelecidas era corrupto e cometia injustiças, quando não acontecia o pior, que eram os linchamentos populares.

É dentro desse cenário que surge a instituição criada pela Igreja Católica Apostólica Romana, em 1231, pelo Papa Gregório XI, para VERIFICAR se aquele contra quem pesava uma acusação era de fato praticante e disseminador de heresias. Tal instituição foi chamada de INQUISIÇÃO. A Inquisição não aplicava nenhuma pena, mas SOMENTE decidia se o acusado estava de fato envolvido com heresia e, nesse caso, o entregava para que o poder civil secular aplicasse as penas que já haviam sido estabelecidas ANTES do surgimento da Inquisição. Repetindo: o objetivo da Inquisição era apenas dar uma oportunidade de julgamento processual a pessoas que, de outra forma, teriam sido mortas nas mãos de populares praticando linchamentos, ou nas mãos de reis e nobres que se utilizavam do expediente de fazer falsas acusações de heresia para eliminar seus opositores. Repetindo mais uma vez: a partir do estabelecimento da Inquisição, o povo não podia mais ser inflamado para fazer justiça com as próprias mãos, porque estava determinado que um comitê de especialistas estudaria as acusações com distanciamento e parcimônia a fim de verificar se eram procedentes ou não. É por isso que é possível afirmar sem a menor hesitação que: “A INQUISIÇÃO FOI UM MARCO CIVILIZACIONAL NA IDADE MÉDIA”. A partir do momento em que a Inquisição é estabelecida, as massas estão desautorizadas a praticar justiça sumária e os nobres não mais podiam praticar acusações falsas para conseguir objetivos obscuros. Vejam o que diz Césare Cantu, em seu História Universal (Tomo 11, Capítulo 6): "O tribunal da Inquisição pode ser considerado um VERDADEIRO PROGRESSO, porque se substituía as matanças mais ou menos gerais e os tribunais sem direito de defesa. Este tribunal admoestava por duas vezes antes de empreender qualquer devassa e ordenava a prisão só de hereges obstinados e dos relapsos (aqueles que não voltavam atrás na heresia, preferiam morrer a se arrepender), aceitava o arrependimento e contentava-se com castigos MORAIS, o que lhe permitiu salvar muitas pessoas que os tribunais ordinários teriam condenando”. Alguém que se disponha a provar que uma instituição desse tipo é ruim não passa de um canalha movido por má fé e está apenas se utilizando do expediente de tratar os fatos a torniquete para fazê-los servir à sua ideologia nefasta. Deturpar na cabeça do povão inculto, cuja mentalidade foi deformada pelo méqui, o que de fato foi a Inquisição é apenas mais uma  das várias ferramentas utilizadas pelo marxismo cultural para impingir mentiras contra a Igreja.

Mas voltemos à Inquisição: como era um tribunal, eventualmente podem ter ocorrido falhas. Ainda hoje, por mais que se criem mecanismos judiciais para impedir que a ação jurídica vitime inocentes, há casos de pessoas que cumprem pena (até mesmo pagando com a vida) e mais tarde fica provado que foram condenadas indevidamente. Quanto mais na Idade Média, quando ainda não existia nenhuma das modernas técnicas da ciência forense! Contudo, na Inquisição, o rigor para considerar alguém herege era altíssimo (vamos ver isso mais detalhadamente adiante), além do que, na grande maioria dos casos, aplicava-se penas alternativas, como a responsabilidade de cuidar de um pobre, o confisco dos bens, o exílio ou a peregrinação. Foram pouquíssimas as condenações com pena capital. As próprias práticas que tais seitas pregavam para seus membros, como por exemplo a “endura”, ceifaram muito mais vidas de hereges do que toda a atividade inquisitorial (a “endura” nada mais era do uma heresia que consistia no suicídio por envenenamento, jejum ilimitado, ingestão de vidro moído, abertura das veias durante o banho e até a morte por pneumonia adquirida de propósito). Isso posto, é preciso destacar o fato de que a maior parte das condenações indevidas e das atrocidades que o senso comum usualmente atribui à Inquisição aconteceu na chamada Inquisição Espanhola, que foi um capitulo à parte dentro da História da Inquisição. Ao contrário da Inquisição Medieval (criada para combater as seitas hereges, como os cátaros) e da Inquisição Romana (criada para combater o protestantismo), a Inquisição Espanhola NÃO foi uma ideia da Igreja. Como, então, surgiu a Inquisição Espanhola? A Península Ibérica esteve por sete séculos sob domínio dos muçulmanos, que a invadiram por volta do ano 700 e lá permaneceram até quase o século XVI. Após o casamento dos reis Fernando e Isabel de Castela e Aragão, católicos, a Espanha foi unificada e isso possibilitou que os espanhóis vencessem a última batalha contra os muçulmanos, travada no ano de 1492, em Granada. Para assegurar essa expulsão conseguida através da espada, era necessário dar continuidade ao trabalho fazendo agora uma expulsão cultural: os reis precisavam estabelecer o catolicismo pleno na Espanha. 

Assim, os reis de Espanha EXIGIRAM do Papa que ele autorizasse a abertura de uma nova Inquisição. O Papa não quis autorizar, justamente porque sabia que uma Inquisição realizada longe de Roma não teria nenhum controle por parte da Igreja Católica, e permitiria que os reis fizessem o que bem entendessem em nome da Inquisição, como de fato aconteceu (Há casos de terem se aproveitado da Inquisição, somente para tomar os bens dos acusados). Mas então, se sabia disso, por que o Papa autorizou a Inquisição Espanhola? Simplesmente porque o rei Fernando ameaçou o Papa dizendo que se não autorizasse a abertura da Inquisição Espanhola, ele separaria a Espanha da Igreja Católica (ou seja, de uma forma ou de outra, o rei faria o que quisesse). Nessa época, a Espanha era o maior polo católico do mundo. A Igreja Católica já tinha perdido a Alemanha para o protestantismo, que também avançava na Inglaterra, na Escandinávia, na Bélgica, e na Holanda. Se o Papa aceitasse perder a Espanha, poderia simplesmente ter sido o fim da Igreja Católica. Entre dois males, o que fazer? Diante desse dilema, o Papa finalmente optou pelo mal menor e, a contragosto, autorizou a tal Inquisição Espanhola, uma Inquisição que foi MUITO MENOS eclesiástica do que civil. O único aspecto que une a Inquisição Espanhola às duas inquisições anteriores era o nome. Para começo de conversa, ao contrário das anteriores, a Inquisição Espanhola não foi estabelecida para julgar dissidentes da Igreja, mas para combater outras crenças: o islamismo e o judaísmo, o que por si só a diferencia completamente do contexto da Inquisição Medieval, que foi quando começou a Inquisição. Claro que tais “detalhes” históricos foram completamente ignorados quando a propaganda iluminista decidiu usar a Inquisição Espanhola para manchar a imagem da Igreja Católica. 

Os legados da Inquisição

Conforme foi demonstrado, acusar os procedimentos do tribunal eclesiástico de ser rudimentares é um grande anacronismo. A Inquisição não inaugurou nenhum dos procedimentos que hoje pululam no senso comum ao lado das alegações de "atrocidade!". A acusação anônima, a prática de tortura, as penas de morte, todos eram comumente utilizados pela autoridade civil DA ÉPOCA. E cada um deles pode ser explicado também por uma contingência da época. Por exemplo, penas de morte eram muito mais comuns do que são hoje, simplesmente porque era inexistente o moderno aparato de penitenciárias. Além de inexistente, tal aparato era simplesmente IMPOSSÍVEL para a organização social da época. Por causa disso, a mentalidade de então era que os crimes deveriam ser sempre punidos com severidade máxima, o que, se por um lado choca nossa sensibilidade moderna quando comparamos os procedimentos medievais com os atuais, por outro tal mentalidade na prática gerava uma baixíssima incidência criminal, se comparada com a realidade atual. Assim, é possível afirmar que, à luz da verdade, em qualquer comparação que se faça entre a atividade inquisitorial e a prática da autoridade civil secular da época, notar-se-á que o cuidado nos procedimentos no sentido de evitar injustiças e no sentido de ser piedoso com o ente humano era muito maior dentro da Inquisição do que na prática da autoridade civil secular. Por exemplo, com relação às prisões católicas, devemos esquecer a mitologia de que eram masmorras horrendas, frias e insalubres. Claro que havia problemas, pessoas chegavam a ficar doentes e até morrer nas cadeias, mas se comparadas às cadeias civis da época, possuíam instalações mais limpas, iluminadas, ventiladas, espaçosas e seguras. A alimentação também se dava de forma regular, havendo a possibilidade de o prisioneiro receber comida e demais suprimentos de seus parentes, sendo que os mais pobres tinham suas despesas pagas pelo próprio tribunal. Além disto, muitas cadeias da Inquisição possuíam divisões que separavam os homens das mulheres.

Foi por causa desse esforço, por parte da Igreja Católica (de evitar injustiças e ser piedoso com o ente humano) que foi possível deixar para o mundo, entre outros legados, grandes avanços jurídicos que seriam impensáveis até então. Após a queda do Império Romano, o modelo jurídico praticado na Europa estava mais próximo do que era adotado pelos povos bárbaros invasores do que do sofisticado Código de Leis, vigente na Civilização Romana. Na prática os reis e nobres tinham plenos poderes para julgar e condenar, como bem entendessem. Foi somente com o estabelecimento da Inquisição que foi adotado um sistema que remotamente se assemelhava ao que hoje chamamos de código processual. Desde a queda do Império Romano, foi a primeira vez na História que se pensou que um julgamento deve seguir um rito sistemático. Até a Inquisição, simplesmente não havia o conceito de que o julgamento tinha que seguir um rito. Em que pese as imperfeições que possam ser apontadas se compararmos os procedimentos da Inquisição com o sofisticado código processual moderno, estamos falando do progresso que há em passar da situação em que os julgamentos não possuíam NENHUM processo para a situação posterior em que HÁ um processo, por mais primitivo que fosse. E o processo praticado na Inquisição nem era tão primitivo assim. Por exemplo, em que pese o fato de não ser, nem nunca ter sido um livro católico (tendo sido, inclusive, condenado pela ICAR, logo após sua publicação, na década de 1480), além de NUNCA TER SIDO USADO NA SANTA INQUISIÇÃO, o Maleus Maleficarum se tornou conhecido como católico, por ter sido inspirado na bula papal do Papa Inocêncio VIII; esse livro possuía todos os elementos de um manual de direito processual.

Além disso, a Inquisição foi o primeiro tribunal da Europa a separar magistrado, acusação e defesa. Até essa época, todas essas funções eram exercidas por uma mesma pessoa, na quase totalidade das vezes um senhor feudal, que se auto imbuía do poder de julgar e condenar quem bem entendesse. Com a mentalidade que temos hoje, seria possível afirmar que as funções de promotor e juiz serem exercidas por membros da Igreja não era o ideal, mas isso seria ignorar o progresso em relação ao que era praticado como justiça até então. Também foi a partir da Inquisição que foi adotado o procedimento de registrar TODOS os autos do processo, o que limitava muito a ação do tribunal, além de instituir uma espécie de jurisprudência registrada. Tal procedimento já tinha sido adotado na época do Império Romano, mas somente na Inquisição foi praticado em caráter absoluto. A Inquisição também estabeleceu que um notário transcrevesse todos os debates. Foi estabelecido na Inquisição que os acusados não ficariam presos durante todo o inquérito, podendo recusar determinado juiz ou apelar para Roma contra alguma decisão do tribunal.

O legado mais importante da Inquisição é justamente o que é mais deturpado, diz respeito à questão da tortura. A despeito de todas as gravuras mostrando pessoas sendo torturadas pela Inquisição, é preciso compreender que não foi o Santo Ofício que estabeleceu a tortura, MUITO PELO CONTRÁRIO. O expediente do uso de tortura como ferramenta de confissão era considerado normal e era amplamente usado pelos tribunais seculares, ao passo em que foi muito raramente usado dentro da Inquisição. Ao todo, menos de 10% dos julgamentos envolveu a agonia física dos acusados. Dentro do contexto de que a tortura era considerada pela mentalidade da época como uma ferramenta válida para extrair uma confissão, o Papa Inocêncio IV instituiu algumas regras em relação à utilização desse procedimento: a proibição de que qualquer pessoa fosse torturada mais de uma vez, não era permitido que o método levasse à perda de um membro ou, ainda, que trouxesse risco de morte para quem recebia, sendo comum a presença de médicos para evitar maiores problemas, não poderia ultrapassar mais que alguns minutos. Estas normas nem sempre foram cumpridas, é verdade, mas o problema é que muitos historiadores iluministas/marxistas se utilizam do desvio para fazer entender que as autoridades eclesiásticas pregavam os abusos, o que é de uma desonestidade atroz. Há ainda as alegações sobre as famigeradas "máquinas de tortura" que estão em exposição em tantos museus da Europa e que fazem a alegria do departamento de marketing do History Channel, pois enchem os olhos da audiência dos pseudo-documentários realizados pelo canal. Sobre elas é preciso entender que ninguém que queira torturar um ser humano precisa de muito mais do que uma corda que o imobilize e um pedaço de vidro quebrado ou um chicote, que o infrinja dor. Se máquinas foram criadas para realizar a tortura, era exatamente porque se buscava de alguma forma mensurar e aplicar o sofrimento de forma gradual, controlando a intensidade do efeito o máximo possível. Além disso, as máquinas eram especialmente confeccionadas para que tivessem aparências assustadoras, buscando gerar o que se chamou de conspectu tormentorum, quando a mera vista dos instrumentos de tortura já provocava a confissão. Em dado momento da História da Inquisição, estabeleceu-se que as confissões conseguidas através de tortura só seriam aceitas se no dia seguinte fossem confirmadas pelo acusado, do contrário as investigações continuariam, apesar de o réu permanecer preso. Posteriormente, foi estabelecido que nenhuma confissão conseguida através de tortura teria validade. Ou seja: se hoje a tortura não é mais considerada um instrumento justo de extração de confissão, ISSO É UM LEGADO DA INQUISIÇÃO!

Em suma, o Direito conseguiu evoluir MUITO por causa da Inquisição. Mas, então, como nasceu a deturpação da imagem da Inquisição? Tudo começou na propaganda iluminista que queria denegrir a Igreja Católica. Assim, a historiografia iluminista sempre segue a mesma técnica, que consiste em ignorar como as circunstâncias eram antes da Inquisição e apresentar o Santo Ofício como a entidade que instaurou tudo que era primitivo na Idade Média. Além disso, eles utilizam do método de apresentar apenas os casos de desvio e, assim, dão a entender que eram a regra (contudo, como a mentira tem perna curta, é possível encontrar confissões, mesmo dentro da bibliografia iluminista. Vejam o que diz a Enciclopédia Iluminista Francesa, de 1765: "Sem dúvida, imputaram-se a um tribunal, tão justamente detestado, excessos de horrores que ele nem sempre cometeu". Isso o méqui não mostra!). Alguém que tenha sido apresentado à Inquisição pela historiografia marxista, que mostra apenas os estudiosos iluministas que denegriam a Inquisição, imagina que antes dela o planeta era um paraíso idílico no qual reinavam o humanismo e a justiça perfeita, e a Igreja Católica foi a responsável pela introdução dos métodos que eles criticam como retrógrados, comparando-os não com o que de fato existia antes, mas com a situação atual, que é, na verdade, FILHA dos avanços da Inquisição. Como se vê, trata-se de um erro muito grave em historiografia, que se chama ANACRONISMO. Esse tipo de deturpação é muito comum quando os historiadores não são movidos por entender o que de fato aconteceu, mas sim por criar uma representação do que aconteceu de modo que esta seja capaz de endossar uma ideologia. Um caso clássico é a forma como Engels retrata a Revolução Industrial. Na versão dele, o mundo era um paraíso de prosperidade e riqueza, quando surgiu a terrível Revolução Industrial impondo restrições e carência às classes trabalhadoras, que nunca as tinham experimentado antes. É claro que isso é apenas um delírio, uma ficção, sem nenhum rigor historiográfico. Da mesma forma que no caso da Inquisição, não é possível entender a Revolução Industrial sem entender como o mundo era antes dela. Para finalizar com mais um exemplo de uso ideológico do anacronismo, citemos a forma como a esquerda brasileira se refere aos "crimes da ditadura militar", ignorando completamente os crimes que vinham sendo cometidos pelos terroristas revolucionários e que foram, na verdade, aquilo que desencadeou a instauração do regime militar.

Esse texto é só um quebra-gelo, para introduzir ao assunto "Inquisição". Há ainda muitas informações que não foram incluídas para que o texto não ficasse ainda maior do que já ficou. Para comprovar a veracidade das informações que foram apresentadas aqui e para continuar a conhecer a verdadeira Inquisição, consulte a bibliografia abaixo.

Diane Moczar, "Sete Mentiras sobre a Igreja Católica"
Daniel-Rops, "A Igreja das Catedrais e das Cruzadas"
Eric Voegelin, "Idade Média Tadia"
Felipe Aquino, "Para Entender a Inquisição"
Henry Kamen, "A Inquisição Espanhola"
João Bernardino Gonzaga, ”A Inquisição em seu mundo”
Rodney Stark, "A Vitória da Razão"
Regine Pernoud, "Luz Sobre a Idade Média"
Regine Pernoud, "O mito da Idade Média"
Ronald L. Numbers, "Galileu na Prisão"
Thomas Woods, "Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental"

Entrada do texto na página do Facebook.
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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Postagem derrubada pelo Facebook

A foto abaixo não é montagem. Houve realmente um artista que seu deu ao trabalho de montar uma exposição apenas com fotos de orifícios anais (mais popularmente conhecido como "coo"). Para saber mais detalhes da exposição e conferir outros quadros, cliquem aqui. Por causa da foto da exposição, o Facebook apagou a postagem.

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A imagem abaixo é a versão alternativa light que tenta exprimir a mesma ideia sem fazer uso da imagem da exposição de orifícios anais ("coos"). Não é tão engraçada, mas nós esperamos que o Facebook não derrube. Optem por fazer os comentários aqui no blog mesmo, assim as pessoas que lerem os comentários terão acesso a ambas as peças.

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domingo, 8 de setembro de 2013

O Ataque do Professor Aloprado

Quem acompanha a página "Meu professor de História mentiu pra mim" desde o início certamente se recorda de um professor de "Estória" marxista de nome Jeová Canhete, que se indignou com o conteúdo da página, iniciou uma discussão, mas saiu correndo, uma vez que todas as colocações dele foram completamente refutadas. Esse foi o primeiro professor do méqui que veio procurar treta na página e, vocês sabem, o primeiro a gente nunca esquece. Depois dele algumas dezenas de "professores" (doutrinadores) vieram com seu mimimi típico de esquerdista, mas não lhes despendi a menor atenção, porque suas falas são enfadonhamente repetitivas. Apenas as bobagens de sempresa: "mimimi embargo econômico", "mimimi vítimas do capitalismo" e "mimimi crimes da Igreja", não necessariamente nessa ordem. Entre um cacoete mental e outro, o intercalamento dos adjetivos "nazista" e "facista" (com um pouco de sorte, aparece até um que grafe certo) formam o substrato da "argumentação". Resumindo: começam me acusando de pêessedebista (logo eu, que tenho nojo da social democracia) e terminam me mandando "continuar a ler a Veja", essa cartilha gramsciana (com a exceção de alguns pouquíssimos articulistas, como Reinaldo de Azevedo) que a canalhada jura ser uma publicação de direita. Tentar refutar o que eu digo? Ora.... de onde menos se espera é daí que não sai nada mesmo.

Contudo recentemente recebemos mais uma vez um espécime dessa mesma fauna. Eu teria conferido a ele a mesma importância que prestei aos demais, se não fosse por um pequeno detalhe. O cidadão é visivelmente um PSICÓTICO. Ou vocês teriam uma explicação melhor para ele ter se dado ao trabalho de seguidamente postar A MESMA MENSAGEM em dezenas de publicações da página? Vejam abaixo o teor da mensagem:


Agora, eis um print de como ficou a caixa de notificações da página (os riscos vermelhos e rosas são grifos meus e os pretos são para proteger o nome de quem nada tem a ver com o caso):



A lista é maior do que a imagem. Para apresentá-la completa eu precisaria fazer vários prints e daria muito trabalho. O que está acima é suficiente para as ponderações que seguem. Eu pergunto: se as colocações feitas por essa página fossem realmente idiotas, conforme tal professor afirma, estaria justificado o monumental trabalho do sujeito de entrar em praticamente TODAS as postagens da página colando o mesmo comentário "jêgnial"? Se isso tivesse sido feito por um esquerdista de 12 anos, cheio de acne na cara, eu imaginaria que o coitado do garoto tomou um fora da namorada e teve um ataque psicótico, mas que logo ele estaria bem e iria até rir das bobagens que ele fizera durante o surto (sobretudo quando ele começasse a trabalhar para se sustentar e todos os seus delírios esquerdistas tivessem sido apropriadamente banhados pela luz da realidade). Mas vamos conhecer um pouco mais sobre o autor desse ataque:




Bom... pela foto, esse indivíduo de adolescente não tem nada. Então deixa eu ver se eu entendi direito: o cara é professor UNIVERSITÁRIO de uma universidade FEDERAL e está preocupado com um "Facebook de um idiota" a ponto de ficar horas postando o mesmo comentário cheio de conteúdo e embasamento em todas as postagens da página???  Eu já sabia que a vida de funcionário público era uma moleza, mas nunca imaginei que o ócio pudesse prejudicar tanto assim um ser humano. Ou será que o ataque de Luís Domingues à página é, na verdade, parte da ocupação profissional dele???? Sim, porque todos sabemos que a esquerda brasileira usa dinheiro público para remunerar uma horda de vândalos virtuais cuja única função na vida é sair pela Internet espalhando mentira e desinformação. Muitos recebem bolsas do CNPq para atividades que supostamente seriam de iniciação científica, mas na verdade precisam apresentar relatórios de suas ações de militância virtual, conforme já foi confessado publicamente por um esquerdista de sobrenome Rissato (os que participam de grupos virtuais de discussão sobre política sabem de quem estou falando, mas por favor não escrevam nos comentários. É desnecessário).

Com o objetivo de buscar a resposta para a questão acima, decidi embrenhar-me em uma jornada no perfil do tal Luís Domingues. A partir daqui, compartilho com vocês o que eu encontrei lá:


Meldels! O cara compartilha texto de Luis Nassif!!!! Jesus!!!! #FacePalm.

Como se não fosse suficiente postar um texto de um "jornalista a soldo" como se fosse fonte idônea, atentem para a forma "criativa" que ele usou para conjugar o verbo INSISTIR: Eu encisto, tu encistes, eles encistem! (ou será que ele se referia ao termo "encistar", da biologia, verbo transitivo: gerar quisto?) Repetindo: "PROUFEIÇOR" da Universidade "FERDERAL" Rural de Pernambuco!!!!!!! Descendente direto da dinastia Freire-Chauí. Não poderíamos ter começado essa aventura de forma mais alvissareira :-) Prossigamos.



  

Hãnnnnnnnnnnn????? Com a esquerda é assim: quando a gente acha que chegou ao fundo do poço, eles nos surpreendem mostrando que a descida ainda nem começou. Como é que uma pessoa que posta no próprio perfil três textos SEGUIDOS de Paulo Henrique Amorim tem coragem para escrever chamando quem quer que seja de idiota???? Para quem não sabe, Paulo Henrique Amorim é um gigante moral. Ele está sempre do mesmo lado: o lado de quem estiver no poder. PHA era a favor da ditadura, quando o governo era militar. Teceu severas críticas a Luis Inácio, quando o presidente era Fernando Henrique. E, por fim, quando o PT chegou ao poder, ele se tornou petista convicto desde criancinha. O cara posta texto de PHA e eu sou o idiota??? Realmente, é o fim dos tempos!!! Mas continuemos na missão de desbravar essa pocilga que ele chama de "perfil de Facebook" (isso porque a minha página é I-D-I-O-T-A, viu?):


"Classe média proto-fascista"??? Alguém seria capaz de me explicar por que é que depois que um esquerdista inventa um xingamento a súcia de retardados se apressa em repeti-lo como se fossem um bando de papagaios? Esse cara não sabe nem o que é "fascismo", quanto mais "proto"! Mas pra repetir, não precisa saber. Nem Marilena Chauí, que saiu primeiro com essa, sabe mesmo... Tanto que ela chama de "fascista!" exatamente os que se levantam CONTRA o avanço promovido pelo PT do estatismo, quando o lema do fascismo era: "Tudo pelo Estado, nada fora do Estado". Ora! Danem-se a coerência e a lógica. O importante é usar os jargões para impressionar a patuleia. 


Ah... tá... entendi... a classe média é fascista e Leandro Narloch é... nazista!!! Puxa! Realmente nunca ninguém tinha argumentado com tamanho embasamento, propriedade e — acima de tudo — ORIGINALIDADE!!! Se o Brasil padecia pela falta de um Nobel, finalmente podemos apresentar um candidato com chance de receber essa láurea. Adiante.


Miriam Leitão foi atropelada pelo PIB??? Vamos conferir o que dizem os números: "Continua a rondar o ano de 2013 a POSSIBILIDADE de uma expansão na faixa dos 2% — melhor que o irrisório 0,9% de 2012, porém ainda distante de um patamar RAZOÁVEL (4% a 5%)". Típico de esquerda: descem o padrão até o subsolo e depois comemoram com champanhe e fogos de artifício quando conseguem superar a mediocridade que eles próprios impuseram. Pior! Comemoram a POSSIBILIDADE, como se fosse fato consumado. Andiemo.



A publicação acima abster-me-ei de comentar. Coloquei-a aqui somente para ilustrar o senso de humor do rapaz que me chamou de idiota.




Ora, vejam só!!!! Não é que eu cheguei à resposta que eu procurava?!!! Por que será que eu não estou surpreso??! Bom... eu pretendia escrever um texto esculachando o rapaz, mas depois do que encontrei no perfil dele, fiquei super frustrado. Não sobrou muito que eu pudesse fazer nesse sentido: ele já se auto-se-esculachou-a-si-próprio. Tem situações que são tão ridículas, que nem nos permite fazer piada. A gente mostra o caso exatamente do jeito que ele é e a piada já está pronta. Quem quiser conversar com o maluco, pode fazê-lo clicando aqui. Sugiro que entrem no perfil dele e façam prints vocês mesmos do que encontrarem lá. Vocês serão minhas testemunhas que os fatos aqui apresentados, embora inverossímeis, são verídicos.

É isso aí, amiguinhos! A esquerda está em polvorosa porque com a Internet fica difícil esconder as informações. As redes sociais estão conectando as pessoas e eis que surge uma réstia de luz no breu imposto por Paulo Freire ao Brasil. Nesse cenário, a página "Meu professor de História mentiu pra mim" seguirá o trabalho de expor os embustes do "ministério da educassaum" e a mentalidade psicótica de "professores" do naipe desse Luís Domingues.




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Somente para os fãs da página

Se você é vidrado nas postagens da página "Meu professor de História mentiu pra mim", vai se amarrar nessa novidade:

Banners feitos exclusivamente para usar no seu perfil do Facebook. 



Quem gostou, comenta abaixo da postagem! Aqui no blog mesmo. Para quem não sabe como fazer o processo, há instruções depois das três imagens.

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Escolha uma das imagens abaixo, clique sobre ela para ampliá-la e, depois, clique outra vez com o botão direito do mouse e escolha a opção "salvar imagem como". Salve na sua área de trabalho. Depois, no navegador, vá até a "home" de seu perfil. Ao passar o mouse no canto direito, um pouco acima do botão "Atualizar Informações", vai aparecer um botão "Alterar capa". Clique nesse botão e escolha a opção "Enviar foto". Vai abrir uma caixa do explorador de arquivos, basta selecionar o arquivo que você salvou e pronto: Tamu juntu!
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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O mínimo que os jornalistas do JEG (jornalismo do esgoto governista) deveriam fazer para não se passar por idiotas

Já era para eu ter comentado aqui — ou, pelo menos, publicado uma daquelas imagens "mpdHmpm recomenda" — o novo livro de Olavo de Carvalho, “O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota”, mas ainda não o tinha feito. Talvez eu esteja perdendo tempo demais respondendo os comentários esquerdistas; o que me rouba o tempo que teria para falar sobre a luz, em vez de criticar a escuridão. Talvez não. Quando decidi fazer essa página mpdHmpm, tinha em mente esse objetivo mesmo: equipar o maior número de pessoas possível para ser capaz de identificar e rebater as chantagens esquerdistas que substituíram os processos cognitivos do brasileiro médio, daí a importância de pontuar os comentários. Sobre o livro, posso fazer meu comentário em duas palavras: “COMPRE e LEIA”. Isso posto, prossigamos. 

O fato é que o site petista financiado pelo meu, pelo seu, pelo nosso dinheiro suado (mesmo que eu e você jamais nos demos ao trabalho de conferirmos as aleivosias que tal site publica) resolveu comentar o livro. Fiquei muito feliz com a disposição deles, finalmente o dinheiro que os pago me traria de volta algum tipo de benefício. Isso porque a esquerda ralé de rede social adora elencar impropérios para se referir a Olavo de Carvalho, mas eu jamais vi nenhum luminar da esquerda — um Leonardo Sakamoto, um Wladimir Safatle, um Paulo Moreira Leite — publicar um artigo refutando as colocações de Olavo. Recentemente, Breno Altman (jornalista a soldo do PT) até tentou, mas recebeu da parte de Olavo uma resposta tão humilhante que o mínimo que ele poderia fazer seria passar 10 anos em uma fazenda, longe das vistas do público, meditando sobre sua própria insignificância intelectual.

Pois bem, tendo sido informado que o Brasil 247 teria dado espaço ao livro, imaginei que seria divertido ver uma resenha da obra, que fosse nascida da cabeça de um dos néscios esquerdistas que escrevem para o site. Para minha surpresa, eles — assumindo a total incapacidade de criticar a obra (como poderiam criticá-la, se nem mesmo têm capacidade para entendê-la?) apenas copiaram a resenha que já tinha sido publicada pelo jornalista Reinaldo Azevedo e acrescentaram o “brilhante” comentário: “se ele (Reinaldo Azevedo) recomenda com tanto ardor, coisa boa não pode ser”. Bando de chupa cabras preguiçosos! Nem mesmo para criticar aqueles a quem xingam têm competência.

A questão é: por que o Brasil 247 pode se dar ao luxo de proceder dessa forma? Resposta: porque não precisam de leitores. São financiados com dinheiro público e receberam sua mesada do papai estado quer tenham leitores, quer não; quer tenham credibilidade, quer não. É por isso que defendem tão ferrenhamente o socialismo: nenhum outro sistema de produção pode fazer tanto no sentido de rebaixar os que são dotados de algum talento ao nível da mediocridade. Como legítimos representantes da mediocridade, os jornalistas do Brasil 247 são interessados diretos na disseminação das ideias de Marx.

Leia o excelente texto de Reinaldo Azevedo clicando aqui.
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Os idiotas úteis revoltadinhos contra os "judeus do PT"

Hoje, por volta do meio dia, publiquei na página do Facebook uma foto de um parágrafo do artigo “O fascismo do PT contra os médicos”, de autoria do filósofo Luiz Felipe Pondé, publicado no caderno Ilustrada, da Folha de São Paulo, de hoje (02.09.13). O trecho dizia:
“O PT está usando uma tática de difamação contra os médicos brasileiros igual à usada pelos nazistas contra os judeus: colando neles a imagem de interesseiros e insensíveis ao sofrimento do povo e, com isso, fazendo com que as pessoas acreditem que a reação dos médicos brasileiros é fruto de reserva de mercado. Os médicos brasileiros viraram os ‘judeus do PT”.”
Junto com o parágrafo de Pondé eu coloquei um link com a seguinte notícia:
Projeto proíbe criação de novos cursos de Medicina por 10 anos
01/06/2003 - 8h08

Brasília, 1º/6/2003 (Agência Brasil - ABr) - A criação de novos cursos de Medicina poderá ficar proibida por um prazo de dez anos. A medida está prevista no Projeto de Lei 65/03, do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que também veda a ampliação de vagas nos cursos já existentes.
O projeto tem o objetivo de combater os cursos de Medicina de má qualidade, além de proteger as condições de trabalho dos médicos formados em instituições de bom nível contra a invasão do mercado por diplomados em cursos ruins.
Chinaglia denuncia que grandes empresas de saúde vêm fundando escolas médicas para obter mão-de-obra barata. E afirma que "com as mudanças propostas, haverá maior adequação do número de médicos às necessidades da população brasileira, que terá melhores profissionais e em número suficiente para atendê-la". 
O deputado garante ainda que a proibição de novos cursos de Medicina não causará prejuízos à população, argumentando que "o Brasil já tem uma relação de médicos por habitante acima do índice recomendado por instituições internacionais, que é de 12 médicos para 10 mil habitantes. Atualmente, o aumento do número de médicos é maior do que a taxa de crescimento do total da população".

Ou seja, o ponto é: como o mesmo partido que trabalhou no sentido de proibir a formação de médicos, sob a alegação de que havia médicos demais no mercado, pode, agora, querer importar médicos cubanos (sem que suas competências profissionais possam sequer ser averiguadas pela entidade responsável) sob a alegação de que há médicos "de menos"???? É uma questão bem clara e bem específica: ou há carência de médicos no mercado e o PT MENTIU em 2003 (e essa hipótese nos leva à questão: com que interesses escusos o partido se movimentou no sentido de proibir  formação de médicos, sobretudo sabendo que o país precisava de mais médicos), ou aqueles que se movimentaram para proibir a formação de mais médicos estavam falando a verdade em 2003, o mercado está saturado, e, nesse caso, o PT ESTÁ MENTINDO ao alegar que falta médicos (e essa hipótese nos leva à questão: por que importar médicos cubanos, passando por cima do Conselho de Medicina, para que tais "médicos" não sejam avaliados, se o mercado brasileiro possui esse tipo de profissional em abundância?). Qualquer tentativa de refutação dessa postagem precisa ser capaz de responder a este ponto.

Mas vejam o comentário que um petista fez na minha postagem. Em seguida, comento o comentário dele:



Descontada a completa falta de habilidade para se expressar por escrito do sujeito, atendo-se somente ao que se possa inferir que ele quis expressar, percebam que ele, do alto de sua empáfia, se desvia COMPLETAMENTE do cerne colocado pela postagem, e parte para a velha e conhecida técnica de fazer chantagem emocional. Uma pessoa assim é doente, não há outro termo. Vamos desmembrar as mendacidades dele, para responder por partes:

01) "eu sei que o governo deveria investir mais em Médicos, na educação para form-los"

Nesse caso, já ajudaria se simplesmente não tivesse trabalhando para proibir a formação de médicos brasileiros.

02) "tentaram obrigar esses mauricinhos a irem trabalhar no sus antes de pegar o diploma final e (sic) derão piti"

Como assim???? Então estamos assumindo publicamente que o governo tem direito de OBRIGAR o profissional liberal a ir para lá ou para acolá? Quer dizer que se os médicos não fossem "pitizentos" eles teriam cumprido a ordem da "comandante em chefe presidenta" e teriam seguido cegamente seus mandos e desmandos??? Meu querido, infelizmente (para você e para os que compartilham de sua sandice) isso aqui AINDA não é Cuba. As pessoas AINDA são livres para ir para onde bem entenderem.

03) "Tentou contrata-los para trabalhar onde os mauricinhos não querem ir trabalhar, quase ninguém topo, então como criticar a vinda dos médicos de cuba e dos demais países? "

Percebam que, ao se referir aos médicos como "mauricinhos", "FDP" e "mercenários" (termos que ele vai usar posteriormente para se referir aos médicos) o cidadão está exatamente RATIFICANDO o comentário feito por Luiz Felipe Pondé. Na cabecinha podre dele, se um médico não quer ir trabalhar em uma determinada localidade, jamais poderia ser por falta das condições mínimas para exercer a medicina em tal localidade. O único motivo possível é a falta de sensibilidade da parte dos médicos em ajudar o "povo sofrido" (termo usado por ele, no final da mensagem). Percebam o que escreveu Pondé: "colando neles (nos médicos) a imagem de interesseiros e insensíveis ao sofrimento do povo".

Agora eu pergunto: Fabiano Silva, você tem noção de que se um "médico" que não tenha os requisitos mínimos para atuar como tal pode causar MORTE do paciente? POR QUE O PT ESTÁ INVESTINDO TANTA ENERGIA EM PASSAR POR CIMA DO CONSELHO DE MEDICINA E IMPEDIR A TODO CUSTO QUE A COMPETÊNCIA TÉCNICA DOS MÉDICOS CUBANOS (e somente dos cubanos) SEJA AVERIGUADA PELA INSTÂNCIA RESPONSÁVEL??? Você se preocupa realmente com o "povo sofrido", ou na sua mentalidade revolucionária, os médicos que atenderão a pobres não precisam comprovar para a instituição responsável que possuem os conhecimentos mínimos sobre medicina??? Pobre pode ser atendido por qualquer açougueiro??? Pobre é vaso ruim e vaso ruim não quebra??? 

Qualquer um que analise o discuso do cidadão é capaz de perceber o que está nas entrelinhas: "E daí que eventualmente um "médico" cubano passe um anti-inflamatório para um pobre que seja alérgico e esse, após voltar para sua choupana de pau a pique venha à óbito por choque anafilático? O que importa é que o meu partidozinho revolucionário do coração fique bem na fita, APARENTANDO ter preocupação com a saúde dos pobres, mesmo que na prática o que esteja acontecendo seja exatamente o CONTRÁRIO." A hipocrisia e a mendacidade dessas pessoas chegou a um grau IMPOSSÍVEL de ser passível de conciliação. É impossível manter o diálogo civilizado com pessoas que dão a si mesmas o direito de se se contradizerem em nome da revolução. Eu vou encerrar a análise do comentário do ANIMAL por aqui, porque não tenho mais estômago para prosseguir.


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